No meio do ano, entre junho e julho, o Inter planeja abrir uma loja com produtos do clube naquele país. Com os quatro expoentes no grupo – é a equipe com mais hermanos entre os principais clubes brasileiros –, a direção traça uma estratégia de levar os atletas para divulgar a força do clube e conquistar mais fãs:
– Temos um plano de avançar para a Argentina. Queremos trabalhar a imagem deles (do quarteto) naquele país – afirmou o segundo vice-presidente colorado, Dannie Dubin.
D’Alessandro é um dos grandes ídolos dos últimos anos do River Plate. Tem diversas convocações para a seleção da Argentina e é o principal nome do Inter. Guiñazu, disputa com El Cabézon o posto de xodó dos colorados. O volante jogou no Newell´s Old Boys e Independiente e, a cada temporada, vê seu nome cogitado para um possível retorno ao país. O Boca, neste início de ano, tentou levar Guina, mas a direção vetou a negociação.
Bolatti foi o herói da classificação do time de Maradona à Copa da África do Sul ao marcar o gol da vitória sobre o Uruguai na última partida das Eliminatórias em pleno Estádio Centenário. Cavenaghi, assim como D’Ale, foi criado no River. Marcou 72 gols em 121 jogos pelo clube, quando conquistou três títulos Clausura – Campeonato Argentino do primeiro semestre.
Segundo o dirigente, a Reebok, fornecedora de material esportivo do clube, será outra das aliadas na operação. A empresa tem interesse de vender a marca colorada na Argentina.
A direção desejaria ainda realizar uma partida no país. Entretanto, o calendário apertado é o grande empecilho:
– É uma ideia maravilhosa, mas não sei se teria data – disse Dubin.
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