Com o 2 a 0 que lhe servia, o Estudiantes voltou do intervalo diferente. Saiu o atacante González, entrou o lateral Angeleri. E o time argentino mudou de sistema, adotando o mesmo 3-6-1 colorado. O jogo se tornou mais lento, mas o time argentino não perdeu o controle, mantendo por mais tempo a posse de bola. Pato Abbondanzieri salvou o Inter em pelo menos dois lances, com Boselli e Sanchéz, aos dez e 17 minutos.
Diante da falta de força ofensiva colorada, Jorge Fossati decidiu mexer no time, fazendo o inverso do que Alejandro Sabella fez no Estudiantes no intervalo: colocou um atacante (Walter) no lugar de um lateral (Nei). As primeiras conclusões a gol ocorreram aos 26 e 29: um chute de longa distância de Sandro e uma cobrança de falta de Andrezinho. Duas oportunidades defendidas por Orión.
Diante da clara ameaça de eliminação, Fossati arriscou tudo aos 31 minutos ao tirar D'Alessandro, que caiu de produção na segunda etapa, para a entrada de Guiliano. Oito minutos depois, a equipe conseguiu criar uma chance clara. Andrezinho tabelou com Alecsandro e acionou Walter. O atacante invadiu e chutou cruzado, por cima de gol. O erro levou os colorados ao desespero. Parecia ter sido a chance de ouro jogada fora.
Mas o milagre colorado aconteceu aos 43, em meio à fumaceira causada pelos fogos de artifício lançados pela torcida do Estudiantes. Guiliano recebeu lançamento de Andrezinho pela direita e chutou cruzado, vencendo o goleiro Orión.
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